Cavalos marinhos evoluíram para poder atacar presas mais distantes

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Os cavalos marinhos fascinam as pessoas há séculos com sua beleza exótica. Um estudo publicado na revista Nature Communications pode explicar a forma dessa criatura que tem uma cabeça parecida com a do cavalo. Os cientistas mostram que, comparados a outros peixes da mesma família que têm o corpo reto, os cavalos marinhos são mais capazes de atacar presas mais distantes. O estudo, noticiado pela BBC, concluiu que as curvas delicadas evoluíram para ajudar o animal a caçar e a se alimentar.
Tanto os outros peixes da família dos singnatídeos quanto o cavalo marinho se alimentam de pequenas criaturas marítimas, atacando e sugando-as com seus focinhos. A diferença é que os outros peixes nadam em direção à presa, enquanto os cavalos marinhos ficam parados esperando as pequenas vítimas passarem por eles.
Os cientistas da Universidade da Antuérpia, na Bélgica, usaram filmagem de alta velocidade e modelos matemáticos para descobrir que a curva do “pescoço” do cavalo marinho permite que ele ataque as presas mais distantes. “Eles agarram vegetações com a cauda e esperam as presas passarem, então giram a cabeça para cima para aproximar a boca da presa”, explica Sam Van Wassenbergh, que participou do estudo. O corpo curvado permite que, quando eles fazem esse movimento, sua boca fique a uma distância perfeita para sugar os pequenos crustáceos. Wassenbergh explica que essa mudança no comportamento para se alimentar parado veio da necessidade de capturar presas que estavam mais distantes.
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