REVISTA ECO 21
A RIO-92 mudou o mundo, a RIO+20 mudará a sociedade.
por Lúcia Chayb e René Capriles, da Eco 21
por Lúcia Chayb e René Capriles, da Eco 21
El alerta es del consultor y especialista en cambios climáticos del Foro SOS Clima Tierra, Roberto Lennox, durante la conferencia “Emergencia climática, Sustentabilidad y Calentamiento Global: dimensiones geopolítica, técnica, moral, filosófica y espiritual”, pronunciada en Fortaleza, capital del estado nordestino de Ceará, el último día 11. (mais…)
Com Envolverde /por Redação EcoD
A queda pela metade da expansão da energia nuclear mundial depois do desastre de Fukushima, no Japão, aumentará o crescimento global das emissões de dióxido de carbono (CO2) em 30% até 2035, alertou na quarta-feira, 15 de junho, a Agência Internacional de Energia (AIE).
Em maio, a AIE advertiu que a meta política para limitar asmudanças climáticas a níveis mais seguros não foi alcançada, uma vez que as emissões globais aumentaram quase 6% em 2010 em relação ao ano interior. (mais…)
Por um lado, os LEDs reduzem o consumo de energia, mas por outro, nos deixam em um mundo desbotado que pode ter repercussões sobre a psique humana, adverte o especialista em luz Libero Zuppiroli. (mais…)
por Sérgio Abranches, do Ecopolítica
Nos últimos sete anos, experimentamos desastres relacionados a eventos extremos em todas as partes do mundo. Nesse período, não houve um só ano sem registro de desastres de grandes proporções. Uma parcela significativa é de desastres associados a eventos climáticos extremos. Ainda assim, os países em geral têm investido pouco em prevenção de desastres e redução de riscos. Vários estudos estão indicando aumento do risco de desastres, principalmente associados ao clima em mutação. Examinando essas tendências dá para ver como nossa agenda política está na contramão, afrouxando padrões, quando deveríamos estar mudando de padrões.
Ao longo da última década, o número de desastres parece ter ficado relativamente constante, embora haja indicações de incremento significativo de sua intensidade. A mortalidade está em queda, mas as perdas econômicas e patrimoniais estão em alta. É o que constata o programa das Nações Unidas para redução de desastres.
Não existe desastre natural, existem riscos naturais. Os desastres decorrem da interação entre o fenômeno natural, o ambiente construído pelo ser humano e o ambiente social. Ou seja, o desastre é uma combinação entre o grau de risco associado a eventos naturais, o grau de exposição das pessoas a esses eventos e o grau de vulnerabilidade em que essas pessoas e seu ambiente físico (construído) e social se encontram.
Esta semana, em Genebra, representantes de 175 governos, especialistas e ONGs estarão discutindo redução de risco de desastres, em reunião da Plataforma Global para a Redução de Risco de Desastres, da ONU. Além dos documentos técnicos e depoimentos, as delegações se debruçarão sobre dois relatórios importantes: o “Relatório de Avaliação Global sobre Redução de Riscos de Desastres” (GAR 2011), de responsabilidade da UNISDR – Estratégia Internacional para Redução de de Riscos de Desastres das Nações Unidas; e o “Visões da Linha de Frente” (“Views from the Frontline”) da Rede Global para Redução de Desastres, uma rede de organizações da sociedade civil.
A proporção do PIB mundial exposto a ciclones tropicais, por exemplo, aumentou de 3,6%, nos anos 1970, para 4,3%, na primeira década deste século. O relatório da ONU mostra, também, que “o risco extensivo de hoje, pode se tornar o risco intensivo de amanhã”. Em outras palavras, os riscos de alta frequência, de baixa severidade e disseminados por todo o território do país podem aumentar de intensidade no futuro. Das perdas causadas por desastres extensivos, ou seja, decorrentes de eventos de alta frequência e baixa severidade, quase 97% estão associados a eventos climáticos. Esses desastres extensivos têm baixo índice de fatalidade, porém são responsáveis por elevada proporção de danos à infra-estrutura local, às habitações e à qualidade de vida de domicílios e comunidades de baixa renda.
Desde o ano de 1970 houve pouca mudança, por exemplo, no número de ciclones tropicais. Mas o número de ciclones de categorias 1 e 2 tem diminuído e o de clicones mais severos, categorias 4 e 5, tem aumentado. Cresceu o número de países atingidos. A maior intensidade aumenta o alcance das tempestades. O crescimento da população, a maior urbanização e o aumento das edificações e moradias, aumenta a população exposta – portanto o risco de desastre – e as perdas econômicas.
Ao mesmo tempo, melhorou a capacidade de relatar desastres por parte dos países e aumentou o acesso às informações. Esse aumento da exposição com a melhoria do monitoramento, está reduzindo a brecha existente entre o número de desastres detectados por monitoramento remoto. É o que mostra o gráfico abaixo. A importância disso é que aumenta a consciência local sobre o risco de desastres, o que pode levar a mais investimentos em prevenção e redução. Por enquanto nem os avanços em governança, nem os investimentos em defesa civil têm sido suficientes.
1 – Tempestades de areia cobrem de pó cidades inteiras
São Paulo – Todo ano, a cena se repete. Toneladas de areia invadem as cidades chinesas, cobrindo as ruas com nuvens alaranjadas de pó. Aos habitantes, a recomendação do governo é de que cubram o rosto e, se possível, fiquem em casa, com portas e janelas fechadas. Vindas do deserto de Gobi, as tempestades de areia chegam sempre que o tempo está árido, com baixa precipitação.
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Para quem acompanha o assunto, 2011 vem sendo incomum, pouco se falou em mudanças climáticas. E isso, no rasto do encontro de Cancún – considerado um sucesso relativo, após o fracasso de Copenhague, mesmo tendo deixado em aberto questões essenciais. E até agora, não faltaram enchentes e eventos meteorológicos extremos ao redor do mundo que diferentemente dos anos anteriores, não levaram a discussão de volta às manchetes. (mais…)
De Noticiero/MSK
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Debido al calentamiento global, el nivel del agua del mar subirá un metro, según un estudio de científicos australianos. (mais…)
Big Business and the Environment:
Different Conditions, Different Outcomes
One of the biggest struggles our generation faces today is finding the balance between satisfying the interests of big business and those of environmentalists. Often times, there is no room for compromise. In this chapter of Jared Diamond’s book Collapse: How Societies Choose to Fail or Succeed, the famous scientist, author, and UCLA professor delves into the business practices and motives of several “extraction” industries: oil, hardrock mining and coal, logging, and marine fishing. (mais…)
por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil
Representantes da União Européia e dos Estados Unidos praticamente acabaram com as esperanças de sucesso da próxima Conferência do Clima (COP17) na África do Sul ao afirmar que um tratado internacional é impossível.
Faltando ainda mais de seis meses para a Conferência do Clima de Durban (COP17), na África do Sul, a impressão que se tem é que o encontro está fadado ao fracasso antes mesmo de começar. (mais…)
Sendo, como é, o principal credor do chamado Terceiro Mundo, o Banco Mundial governa nossos escravizados países que, a título de serviço da dívida, pagam a seus credores externos 250 mil dólares por minuto, e lhes impõe sua política econômica, em função do dinheiro que concede ou promete. A divinização do mercado, que compra cada vez menos e paga cada vez pior, permite abarrotar de mágicas bugigangas as grandes cidades do sul do mundo, drogadas pela religião do consumo, enquanto os campos se esgotam, poluem-se as águas que os alimentam, e uma crosta seca cobre os desertos que antes foram bosques.
Cinco anos depois do crime, os bispos brasileiros denunciaram que
mais de 100 trabalhadores rurais morrem assassinados, a cada ano, na luta pela terra, e calcularam que quatro milhões de camponeses sem trabalho vão às cidades deixando as plantações do interior.
As grandes cidades latino-americanas, inchadas até arrebentarem pela incessante invasão de exilados do campo, são uma catástrofe ecológica: uma catástrofe que não se pode entender nem alterar dentro dos limites da ecologia, surda ante o clamor social e cega ante o compromisso político.
Para a civilização que diz ser ocidental e cristã, a natureza era uma besta feroz que tinha que ser domada e castigada para que funcionasse como uma máquina, posta a nosso serviço desde sempre e para sempre. A natureza, que era eterna, nos devia escravidão.
Eduardo Galeano aponta quatro mentiras sobre o ambiente (mais…)
por Jéssica Lipinski, do CarbonoBrasil
Estudiosos da Universidade de Purdue, em Indiana, descobriram recentemente que a Terra pode se recuperar do aquecimento global em um espaço de tempo menor do que o calculado anteriormente. Mas isso pode não ser necessariamente uma boa notícia para a população atual, já que, segundo os pesquisadores, o período de recuperação estimado é de 40 mil anos. (mais…)
Los países de Latinoamérica están poco preparados para afrontar los efectos negativos del cambio climático, pese a ubicarse en una de las zonas más vulnerables del planeta, advirtieron los expertos en gestión ambiental de las contralorías de siete países reunidos en Lima. (mais…)
por Pedro Estevam Serrano*
A comunidade científica se divide ao apontar que as mudanças climáticas vêm da interferência humana ou do ciclo natural da Terra. Mas não há dúvidas de que o homem acelerou o processo. (mais…)
Imagen: Corbis
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Las fuentes de energía renovables podrían cubrir hasta el 80% de la demanda mundial de energía hacia el año 2050, según un informe del Panel Intergubernamental de Cambio Climático de la ONU (IPCC, por sus siglas en inglés), hecho público durante la reunión sobre cambio climático celebrada en Abu Dabi, Arabia Saudí. (mais…)
Imagen: http://www.theozonehole.com
RT
MSK
Las últimas investigaciones realizadas por científicos canadienses y estadounidenses demuestran que la disminución de la capa de ozono provoca el aumento de las lluvias en la época del verano. (mais…)
Las prácticas temerarias de la banca y las industrias petrolíferas nos unen a lo que Ban Ki-moon llama un ‘pacto suicida global’
El anuncio de Capital One para su World Mastercard es totalmente enfático: “No, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no hay límite”. Ese tipo de certeza viene envuelta normalmente en una religión fundamentalista. Podría tratarse del pensamiento mágico de un sistema económico que se ha desviado peligrosamente de sus raíces del mundo real, o simplemente el machismo del “sigamos con ello” de los bancos, desesperados por olvidar las consecuencias de sus préstamos temerarios. (mais…)
Argumento cético | O que a ciência diz | ||
1 | “Atividade solar e clima: o sol é a causa do aquecimento global? “ | Nos últimos 35 anos de aquecimento global, o sol apresentou uma ligeira tendência de resfriamento. Sol e clima têm caminhado em direções opostas. | |
2 | “O clima sempre mudou” | Mudanças climáticas naturais do passado mostram que o clima é sensível a um desequilíbrio energético. Se o planeta acumula calor, as temperaturas globais sobem. Atualmente, o CO2 está impondo um desequilíbrio energético devido a um aumento no efeito estufa. As mudanças climáticas do passado, na verdade, proporcionam evidência à sensibilidade do clima ao CO2. | |
3 | “Há consenso científico a respeito do aquecimento global?” | A posição das Academias de Ciências de 19 países, mais várias organizações científicas que estudam climatologia, é que os seres humanos estão causando o aquecimento global. Mais especificamente, 97% dos climatologistas que ativamente publicam estudos endossam a posição do consenso. | |
4 | “O aquecimento global ainda está acontecendo?” | Medições empíricas do conteúdo de calor da Terra mostram que o planeta ainda está acumulando calor e o aquecimento global ainda está ocorrendo. Temperaturas de superfície podem mostrar resfriamento de curto prazo quando se troca calor entre a atmosfera e o oceano, que tem muito mais capacidade de armazenar calor do que o ar. | |
5 | “Qual a confiabilidade dos modelos climáticos?” | Embora haja incertezas nos modelos climáticos, eles conseguem reproduzir com sucesso o passado e fizeram predições que foram subseqüentemente confirmadas pelas observações. | |
6 | “As medições de temperatura de superfície são confiáveis?” | Vários estudos sobre o efeito de ilhas urbanas de calor e influência da localização dos medidores concluíram que eles têm influência desprezível nas tendências de longo prazo, particularmente quando feita a média de regiões extensas. | |
7 | “O aquecimento global parou em 1998?” | O planeta continuou a acumular calor desde 1998 – o aquecimento global ainda está acontecendo. No entanto, as temperaturas de superfície mostram muita variabilidade interna devido à troca de calor entre os oceanos e a atmosfera. 1998 foi um ano particularmente quente devido a um forte El Niño. | |
8 | “Os cientistas previram uma Era Glacial iminente nos anos 70?” | As previsões de uma Era Glacial da dácada de 70 foram baseadas principalmente na mídia. A maioria das pesquisas daquele perído, publicadas em periódicos científicos e revisadas por pares, já previam o aquecimento causado pelo aumento de CO2. | |
9 | “A Antártica está perdendo ou ganhando gelo?” | Enquanto o interior da Antártica Oriental está ganhando gelo continental, a Antártica como um todo está perdendo este gelo continental a uma razão cada vez mais rápida. O gelo oceânico antártico está aumentando apesar do Oceano Antártico estar se aquecendo intensamente. | |
10 | “Estamos nos aproximando de uma nova Era Glacial?” | O efeito de aquecimento de mais CO2 se sobrepõe com folga à influência de mudanças na órbita da Terra ou atividade solar, mesmo que esta caísse para os os níveis do Mínimo de Maunder. | |
11 | “O CO2 sobe depois da temperatura – o que isso significa?” |
Quando a Terra sai de uma Era Glacial, o aquecimento não é iniciado pelo CO2, mas sim por mudanças na órbita terrestre. O aquecimento provoca a liberação de CO2 pelos oceanos. O CO2 amplifica aquele aquecimento inicial, espalhando o aquecimento por todo o planeta. Portanto, o CO2 causa aquecimento E TAMBÉM o aumento de temperatura causa aumento de CO2. |
Artigos na Science destacam que com as tecnologias atuais de geração de energia e o estado atual de desenvolvimento de fontes renováveis, o mundo não conseguirá evitar o aquecimento de 2º C até 2050 (foto: Wikimedia)
Agência FAPESP
As tecnologias atuais de geração de energia não são suficientes para reduzir as emissões de carbono aos níveis considerados necessários para evitar os riscos ao planeta promovidos pelo aquecimento global. (mais…)
DA REUTERS/FOLHA ON LINE
Desastres naturais têm causado menos mortes, mas a mudança climática deve interferir nestas estatísticas ao provocar condições mais extremas do clima, e que deixam sequelas posteriores como doenças e má nutrição, dizem especialistas.
Temperaturas elevadas podem agravar os desastres, tanto quanto provocar a interrupção da produção de alimentos.
Segundo as Nações Unidas, o aquecimento global causará mais secas, incêndios florestais, ondas de calor, inundações, deslizamentos de terra e aumento do nível do mar –todas ocorrências são uma ameaça para uma população que deve sair dos 6,8 bilhões para 9 bilhões de pessoas até 2050.
Aaron Favila/AP |
Mais de 1.750 pessoas morreram no Paquistão em decorrência das inundações que atingiram o país em agosto (mais…) |
O Rio de Janeiro sedia, nesta semana, a quarta reunião do Basic (grupo formado por Brasil, África do Sul, Índia e China) para discutir assuntos de interesse comum sobre as mudanças climáticas. Por sugestão da Índia, o tema de debate será a equidade e a divisão global do espaço de carbono. (mais…)